O Acidente Vascular Cerebral (AVC), comumente conhecido como derrame, é uma grave condição médica que ocorre quando o suprimento sanguíneo para o cérebro é interrompido ou quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe. Essa interrupção priva as células cerebrais de oxigênio e nutrientes, podendo causar danos permanentes, incapacidade e, em casos graves, a morte.

O AVC pode ser classificado em dois tipos principais: isquêmico, quando há uma obstrução em um vaso sanguíneo, impedindo a passagem do sangue, e hemorrágico, quando ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo, causando um sangramento no cérebro.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 110 milhões de pessoas vivem com sequelas de um AVC no mundo. A incidência aumenta significativamente com a idade, porém, um dado alarmante é que mais de 60% dos casos acontecem em pessoas com menos de 70 anos e 16%, em pessoas com menos de 50 anos.

Ainda em 2023, 109.560 brasileiros morreram por AVC, segundo dados do portal da transparência da (Associação de Registradores de Pessoas Naturais), o que equivale a 12 brasileiros por dia.

Diversos fatores de risco contribuem para o desenvolvimento do AVC, como hipertensão arterial, doenças cardíacas, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade, histórico familiar e idade avançada.

Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, formigamento na face, dificuldade para falar ou compreender a fala, confusão, perda súbita da visão, tontura e dores de cabeça intensas e súbitas.

O diagnóstico do é feito com base nos sintomas relatados pelo paciente, exame físico e exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), que permitem visualizar o cérebro e identificar a área afetada.

O tratamento depende do tipo e da gravidade. No caso do AVC isquêmico, o objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo o mais rápido possível, utilizando medicamentos que dissolvem coágulos ou procedimentos cirúrgicos. Por sua vez, no AVC hemorrágico, o tratamento visa controlar o sangramento e reduzir a pressão intracraniana. A reabilitação é fundamental para ajudar as pessoas a recuperarem as funções perdidas após um acidente vascular cerebral.

A prevenção é crucial e envolve o controle dos fatores de risco, como hipertensão, diabetes, colesterol elevado e tabagismo, além da adoção de hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e prática regular de atividade física.

O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, afetando milhões de pessoas a cada ano. O impacto do AVC pode ser devastador, tanto para os pacientes quanto para suas famílias.

Em resumo, o AVC é uma emergência médica que requer atenção imediata. Reconhecer os sinais de alerta e buscar ajuda médica o mais rápido possível é fundamental para aumentar as chances de recuperação e minimizar as sequelas. A prevenção do AVC é a melhor forma de evitar seus efeitos devastadores.

Lembre-se: este texto tem caráter informativo e não substitui a consulta médica.